terça-feira, 9 de março de 2010

Que fiz de mim? Encontrei-me
Quando estava já perdido,

Impaciente deixei-me
Como a um louco que teime
No que lhe foi desmentido.


[meu português modernista]

meu 17.

O vestibular passou, e o que me resta é um 17 na redação - a qual sequer lembro o título escolhido. Tendo a consciência de que não escrevo bulhufas me fiz surpresa com a nota - após atualizar a página do meu boletim de desempenho freneticamente - percebi que SIM. os corretores estavam entorpecidos na hora da avaliação. Sendo assim, posto tal relíquia aqui:

Os limites de alguma coisa

Os valores morais parecem ter sido deixados de lado ante a liberdade digital que vivemos; a compulsiva cobiça pelo dispensável já é corriqueira. Talvez pertençamos a uma geração que presencia um dos mais rápidos avanços tecnológicos da história e, ao analisar, percebemos que é com descuido que, muitas vezes, as novidades chegam a nós.

Não nos foram ensinadas maneiras corretas de utilização da internet, deixando assim - à escolha pessoal – usar como julgássemos interessante. Assim popularizaram-se as músicas em mp3: proporcionando um fácil acesso e visando difundir a cultura musical global onde, mesmo que ilegal, a praticidade e economia fizeram com que cada vez mais pessoas aderissem ao “donwload” pela internet. Por conseguinte, não tardou para que alguns se aproveitassem da oportunidade para lucrar – tirando assim o ganho das empresas responsáveis por esse meio.

Tão logo isso ocorreu, uma lei proibindo o “download” irregular foi criada, mesmo sob protesto de diversos músicos a fim de difundir seus trabalhos. O artista Humberto Gessinger fez um pronunciamento em nome da banda Engenheiros do Hawaii, onde disse ser contra a lei estipulada, pois essa prática era importante para o reconhecimento público. No entanto, a linha entre a pirataria e o consumo individual é tênue e deve ser avaliada com cuidado, afinal, não há como retroceder a modernidade, a qual se faz presente e mais útil a cada dia.

Contudo, é de extrema delicadeza eleger um culpado, visto que – neste país tão grande – a falta de conscientização e educação em relação ao novo assola o brasileiro